terça-feira, 13 de maio de 2008

Turandot






















Turandot, última ópera de Giacomo Puccini, com libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, composta em três atos, baseado numa peça de Carlo Gozzi com a adptação de Friedrich von Schiller. Estreou no Teatro Alla Scala em Milão a 25 de abril de 1926, sob a regência de Arturo Toscanini. Esta ópera ficou inacaba por causa da morte do autor à 29 de novembro de 1924, sendo completada por Franco Alfano. Arturo Toscanini não gostou do final que Franco Alfano deu a ópera de Puccini, por isso que na cena de morte de Liù, virou-se para a platéia e disse: "Senhoras e Senhores, aqui parou Giacomo Puccini".

Em Turandot, Puccini mostra aquela veia sado-masoquista que já havia manifestado em Suor Angelica, Madama Butterfly e Tosca ("meus instintos nerônicos", dizia ele). O triunfo final de duas personagens que se comportam de forma censurável (Turandot e o príncipe Calaf) chocou algumas pessoas, apesar da partitura de um melodismo fluido, extremamente quente, melancólico e sensual, típico de Puccini. Esta ópera, na qual Puccini importa temas musicais de origem chinesa, assim como a Aida de Giuseppe Verdi, é um verdadeiro deleite para os cenógrafos, pois permite a criação de cenários monumentais.



Personagens:

Altum, imperador da China
Princesa Turandot, filha de Altum
Timur, rei exilado dos tártaros
Calaf, filho de Timur
Liù, escrava de Timur
Ping, Chanceler Barítono
Pang, Ministro da Dispensa
Pong, Grande Cozinheiro
Um Mandarim
















Nenhum comentário:

Postar um comentário